Atualmente interpretando o machista Tenório, em “Pantanal”, o ator quer mostrar a realidade e mobilizar a opinião pública quanto a este comportamento tão nocivo
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Murilo Benício
começou estudar a arte de interpretar aos 11 anos na escola Teatro Tablado, no
Rio de Janeiro. A estreia na televisão foi em 1993, na novela “Fera Ferida”. E
desde então contabiliza 27 produções somente na televisão / João Miguel Jr-RG
A trama da novela “Pantanal” chegou aos dias atuais e novos personagens prometem uma reviravolta na história. Assim como revelações de segredos que estavam bem escondidos poderão modificar o destino de personagens que aparecem desde o início do enredo.
Um
deles será a família secreta de Tenório (Murilo Benício). Na fazenda que ele
tem no pantanal moram sua mulher, Maria Bruaca (Isabel Teixeira) e sua filha,
Guta (Julia Dalavia). Machista, mal-educado e durão, Tenório está bem longe de
ser o marido e pai ideal. Muito ao contrário. Arrogante e interesseiro, Tenório
sonha em casar Guta com o filho de Zé Leôncio (Marcos Palmeira) e assim, no
futuro, aumentar o seu poderio sobre as terras na região. Mas, o destino tem
outros planos para a vida de Tenório.
Ele
esconde um “segredo cabeludo”. Tem outra família. Também é casado com Zuleica
(Aline Borges) e com ela tem mais três filhos: Marcelo (Lucas Leto), Roberto
(Cauê Campos) e Renato (Gabriel Santana). Em um futuro bem próximo, Guta vai se
envolver com Marcelo. Eles nem imaginam que são meio-irmãos. A situação deixará
Tenório enfurecido. Paralelamente, Maria Bruaca começará a passar por uma
mudança interna, sua autoestima e personalidade crescerão. Ela florescerá como
mulher e se rebelará contra os maus tratos de Tenório. Em parte, o responsável
por essas mudanças será o chalaneiro Eugênio (Almir Sater), mas para saber
melhor sobre isso, somente seguindo a novela.
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Lucas Leto, Aline
Borges, Cauê Campos e Gabriel Santana, ao lado de Murilo Benício, interpretam a
família secundária de Tenório que vive incógnita em São Paulo / João Miguel
Jr-RG
Voltando a falar sobre o personagem Tenório, o ator Murilo Benício contou que tem sido um desafio fazer esse papel na história de “Pantanal” porque a situação mostrada na ficção quanto o relacionamento de Tenório com Maria Bruaca e Guta é a realidade de muitas famílias, é a realidade de muitas mulheres pelo mundo afora. Por isso, ele fez questão de conversar com o autor Bruno Luperi para que ele fosse bem realista ao escrever as cenas do seu personagem porque essa é uma maneira de prestar um serviço ao público e de ser solidário com essa realidade.
A
expectativa é que até o final da novela Tenório seja punido por seus atos, ou
que ele reconheça seus erros e mude de atitude, mas isso somente o novelista
Bruno Luperi é quem sabe, afinal é ele quem decide o destino dos personagens,
apesar de estar se mantendo fiel ao texto original escrito por seu avô,
Benedito Ruy Barbosa. Na versão original mostrada em 1990, Tenório morre
assassinado, transpassado por uma lança. Bom, talvez o mais esperado seja que
na história atual Tenório reconheça seus erros, mas somente isso não seja
suficiente para sua redenção. É esperar e conferir.
Falando
da vida real, Murilo Benício tem feito com sucesso o seu papel em “Pantanal”. E
não está com medo da opinião pública. Explicando melhor, é comum o ator ou
atriz ser alvo do ódio dos telespectadores por causa de atitudes de seus
personagens. Ele quer mesmo é mostrar a realidade.
Murilo
Benício estreou na televisão em 1993 e coleciona personagens de sucesso. A
primeira novela foi “Fera Ferida” e depois foi emendando um trabalho ao outro,
sempre na Globo e contabilizando 27 produções; atualmente além de “Pantanal”,
ele também pode ser visto interpretando Diogo, Lucas e Leandro, na novela “O
Clone” que está sendo mostrada no “Vale a Pena Ver de Novo”. O artista também
tem sua marca no cinema nacional com 18 filmes, sendo o mais recente “O Caminho
da Vitória”, rodado neste ano. Além de espetáculos teatrais.
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Atualmente, Murilo
Benício também pode ser visto no “Vale a Pena Ver de Novo” que está reprisando a
novela “O Clone”. Na foto, o ator aparece ao lado de Giovanna Antonelli, com quem
ele interpretou par romântico na trama, através de seus personagens
Diogo/Lucas/Leandro e Jade. O folhetim “O Clone” foi um marco na carreira do
artista / Roberto Steinberger-RG |
Nascido Murilo Benício Ribeiro, em Niterói, no Estado do Rio de Janeiro, no dia 13 de julho de 1971, o interesse pela arte de interpretar apareceu quando ele tinha onze anos. E foi nesta mesma época que ele começou a estudar teatro na escola Teatro O Tablado, no bairro Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. Ele fazia o percurso de Niterói ao Rio de ônibus.
Além
de atuar, Murilo Benício também é diretor de cinema. Em 2017, ele produziu com
seus próprios recursos o filme “Beijo No Asfalto”, todo gravado em preto e
branco. No ano seguinte, escreveu e dirigiu “Pérola”, seu segundo
longa-metragem.
Murilo
Benício é avesso a badalações e procura sempre manter a vida pessoal afastada
dos holofotes. Ele já namorou várias famosas. Entre 1995 e 1999 viveu com a
atriz Alessandra Negrini e com ela tem o filho Antônio, atualmente com 26 anos;
de 1999 a 2002 namorou Carolina Ferraz; depois namorou e morou com Giovanna
Antonelli e com ela tem o filho Pietro, que tem 17 anos. Posteriormente relacionou-se
com Guilhermina Guinle, com a cenógrafa Andréa de Souza, com a atriz Débora
Falabella com que ficou durante sete anos. E ainda com a novelista Manuela
Dias. No final do ano passado foi noticiado que Murilo havia engatado um
romance com a jornalista Cecília Malan, correspondente da Globo na Inglaterra.
Ela mora em Londres. No entanto, como sempre, ele tem sido bem discreto.
E
assim a vida segue. O que interessa mesmo para o artista é mostrar o seu
trabalho. E vamos concordar que ele sabe interpretar.
O ator Murilo Benício
se disse bastante desafiado quando foi chamado para fazer o personagem Tenório
Nogueira, na novela “Pantanal”. Benício acredita que Tenório representa a
triste realidade vivida por muitas mulheres e muitas famílias por isso é
importante chamar a atenção para os problemas causados pelo machismo / João Miguel
Jr-RG