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“Globo Repórter”: Os 50 anos do Parque Nacional da Serra da Canastra

 

A jornalista Liliana Junger assina a reportagem sobre Parque Nacional da Serra da Canastra. A produção tem ainda a narração do ator Tony Ramos / Divulgação

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a edição desta sexta-feira o “Globo Repórter” apresenta episódio especial comemorativo ao aniversário de 50 anos do Parque Nacional da Serra da Canastra. O destaque vai para o ator Tony Ramos como narrador dos estudos feitos por August de Saint-Hilarie que se aventurou por aquela região entre 1816 e 1822 e deixou preciosas anotações em seu diário.

“A Serra apresenta um vasto planalto irregular que os habitantes da região chamam de Chapadão. Dali, eu pude descortinar a mais vasta extensão de terras que meus olhos viram desde que nasci”, disse o botânico e naturalista francês. Esse e outros trechos serão mostrados no programa que tem a reportagem assinada pela jornalista Liliana Junger.

Tony Ramos falou sobre a sensação que teve ao participar da produção. “Foi prazeroso fazer essa narração para descrever a Serra da Canastra, com uma beleza natural tão acachapante. E eu gosto muito de fazer essas narrações, sabia de algumas coisas sobre a região, mas não em detalhes. E foi muito informativo para mim, como eu espero que seja para quem vai assistir”, conta o ator, que espera transmitir o que  Saint-Hilaire sentiu ao vislumbrar uma natureza tão exuberante: “Narrar não é meramente descrever aquilo que você está vendo. O narrador tem que imprimir suas próprias sensações para que o telespectador também possa sentir emoção”, complementa o ator. 

A atração faz ainda uma homenagem aos pesquisadores brasileiros, como Sávio Freire Bruno. Aos 61 anos, nascido no Rio de Janeiro, doutor em Medicina Veterinária e biólogo, ele está há pelo menos duas décadas registrando a vida selvagem no local. “Há muito mais interesse pela savana africana do que pela savana brasileira que é o cerrado (...) Existiu um movimento de retorno dos pesquisadores e eu dou continuidade a esse trabalho. A região é um baú de muitos tesouros. Mas, as maiores preciosidades estão na fauna, em espécies que estão oficialmente em extinção, como o caso do lobo guará, do tamanduá-bandeira, entre outros”, explica o pesquisador. 

É na Serra da Canastra que está localizada a nascente histórica do Rio São Francisco, e foi justamente a ideia de preservá-la que motivou a criação do parque. O programa faz uma expedição que passa pelas correntezas do Velho Chico e por uma região que enfrentou o garimpo ilegal de diamantes. 

“A imensidão da Canastra nos faz sentir como um grãozinho de areia. É uma paisagem muito imponente. As formações rochosas, as cachoeiras... Esse é o berço do Rio São Francisco. Estar na nascente é emocionante. Saber que aquela água que brota das pedras vai parar lá no mar! E flutuar por essas águas também faz parte do programa. Sem falar nos moradores da Canastra, que deixaram o garimpo ilegal de diamantes pra - agora - valorizar o tesouro natural”, exalta a repórter Liliana Junger, que faz um convite aos telespectadores: “O Brasil não pode perder a paisagem incrível do chapadão da Canastra e quem faz dele um lugar tão especial. É um programa de imagens maravilhosas, hipnotizantes, de descobertas e, claro, de muita aventura!”.  

O “Globo Repórter” é mostrado logo depois da novela “Pantanal”.

 

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