Mário Bonella visita um dos poços naturais do Parque Nacional de Caparaó / Divulgação
Na
edição desta sexta-feira do “Globo Repórter”, o jornalista Mário Bonella comanda
uma aventura no Parque
Nacional
de Caparaó, situado entre os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo.
O nome “caparaó” tem origem indígena e significa “águas que rolam das pedras”; o parque é um verdadeiro paraíso das águas, que concentra exuberantes cachoeiras, poços naturais e corredeiras.
O programa apresenta ainda os Guardiões do Caparaó, moradores que vivem nos arredores do Parque Nacional e que têm ação decisiva na preservação da reserva florestal. Dona Dalva Ringer, especialista em Educação Ambiental, é uma delas. Ela comprou uma propriedade que faz limite com o parque. Na época, era um grande pasto, que ela reflorestou. “Tem coisa que tem preço e tem coisa que tem valor. Isso aqui para mim tem um valor imenso que dinheiro nenhum pagaria. Hoje, vivo da propriedade, eu tiro muito mais com ecoturismo”, revela ela.
A região é considerada uma grande caixa d’água, que abastece os municípios do
Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Criado há 60 anos, o parque tem
318 km². O programa revela ainda como pesquisadores têm acompanhado o
desenvolvimento dos muriquis, espécie de primatas brasileiros típica da região
tidos como os maiores macacos das Américas.
O jornalista Mário Bonella ainda precisou mostrar fôlego para encarar a subida
até o Pico da Bandeira, terceiro mais alto do país e mais alto da região
Sudeste. Junto da equipe e do guia, ele partiu para aventura pouco depois da
meia-noite, para pegar o amanhecer no local. “Em alguns momentos a gente até
pensa, meu deus do céu para que eu estou fazendo isso? Madrugada, um frio
danado. Subindo este morro aqui. Mas, vai ter uma recompensa”, comenta ele enquanto
desafiava a trilha íngreme e a longa caminhada para superar 2892 metros, e
poder contemplar um tapete de nuvens que vai das montanhas até o horizonte sem
fim.
O “Globo Repórter” é mostrado logo depois da novela “Pantanal”.